quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Natural ou fast food?

Hoje, com a correria da vida moderna, é difícil controlar a alimentação. Assim, cresce a procura por restaurantes de fast food e pratos feitos, como opção para uma refeição rápida e simples, mas nem sempre saudável.
Mudar o hábito alimentar não é fácil. O vendedor Fábio Silva conta que, em seu trabalho, o reduzido tempo para o almoço não deixa outra escolha, a não ser os lanches rápidos, ou os pratos feitos. “Tenho uma hora de almoço. Nesse tempo, só me resta pedir um prato feito, ou comer no McDonald’s, que é mais rápido”, diz ele.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o padrão nutricional recomendado para a ingestão diária de quilocalorias (kcal) está em torno de 55% a 75% de carboidratos; 10% a 15% de proteínas; e entre 15% e 30% de lipídios (gorduras). A dieta diária deve somar em torno de 2 mil kcal para um adulto e 1.800 kcal para uma criança.
Para se ter uma idéia das conseqüências do hábito de comer em fast foods, basta uma simples refeição no McDonald's, por exemplo. Se o consumidor escolher o lanche Quarteirão com Queijo e pedir uma porção grande de batatas fritas, alcançará 98% da quantidade de gordura que o organismo pode ingerir diariamente. Se a opção for pelo lanche Big Tasty, não é necessário nem o acompanhamento: apenas o sanduíche possui 55g de gordura, o que corresponde a 100% da ingestão diária recomendada.

A nutricionista Flávia Pinheiro explica que, para garantir a saúde do corpo, é necessário equilibrar os nutrientes, evitando o consumo excessivo de gorduras e valorizando as fibras, vitaminas e minerais. “Se não existir outra opção a não ser uma refeição fast food, é bom fazer escolhas mais saudáveis”, aconselha.
Como escolha alimentar, a nutricionista recomenda os assados, por exemplo, ao invés de alimentos fritos como coxinhas e pastéis, que contêm maior quantidade de gordura,. Sanduíches a base de hambúrgueres contêm uma quantidade elevada de gordura saturada e colesterol. Portanto, o melhor é escolher um sanduíche simples de filé grelhado, de frango ou peito de peru. Quanto à bebida, o ideal é suco natural ou chá gelado sem açúcar. Se não for possível, a versão light, diet ou zero.
No caso dos pratos feitos, Flávia Pinheiro dá a dica de um rodízio balanceado para toda a semana. Às segundas, quartas e sextas-feiras, variar a refeição entre carne, frango e peixe, acompanhados de legumes e verduras refogadas e cruas; na terça-feira, é recomendável o tradicional arroz com feijão, mais legumes e verduras variados; já na quinta-feira, o cardápio pode ser macarrão e salada.


Entenda o rótulo:

Gorduras totais: São as principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Referem-se à soma de todos os tipos de gordura encontrados em um alimento.

Gorduras saturadas: Presentes em alimentos de origem animal, como carnes, bacon, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão e iogurte. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado, porque em grandes quantidades pode aumentar o risco de doenças do coração.

Gorduras trans: Encontradas em alimentos industrializados como margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos de pacote, produtos de panificação, alimentos fritos e qualquer outro que utilize em sua preparação gorduras vegetais hidrogenadas. Seu consumo deve ser muito reduzido, porque em grande quantidade aumenta o risco de doenças do coração. Não se deve ingerir mais que 2g dessa gordura por dia.

Jenny Dávila

2 comentários:

Anônimo disse...

Jenny,
Obrigada pelo empenho. Viu só, tudo deu certo!!!
Beijos,
Cidinha

Nathália Geraldo disse...

Eu fiquei impressionada c a pocentagem de gordura do sanduíche do Mc...incrível como o que é bom faz mal...

hehe

gostei do texto, Jenny =)